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Entrevista com Roger Tavares na gameSphere e a questão dos gráficos potentes

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Depois de um final de semana sem nenhuma postagem (não vou mais ficar atualizando obrigatoriamente todos os dias. Tenho alguns projetos pra fazer que podem gerar artigos interessantes pra cá e que vão levar tempo), estou de volta para indicar uma entrevista do gameSphere com Roger Tavares, um dos caras mais conhecidos na área de gamedev no Brasil:
Entrevistas Pós ESWC Brasil
Uma frase do Roger foi bem interessante:

Então.. eu acho essa história dos super gráficos um puta atraso de vida para a evolução dos games enquanto linguagem, em especial para a mecânica deles. Eles têm de evoluir junto das mecânicas. Essa evolução só dos graficos é uma coisa que ajuda muito a indústria, em especial a de hardware, mas traz pouco beneficio ao jogo. Nesse sentido a minha grande surpresa foi Crysis, que conseguiu incorporar os recursos técnicos a jogabilidade, ao invés de tratar a tecnologia apenas pela tecnologia.

Sobre o comentário acima, pessoalmente gosto muito da parte gráfica e artística dos jogos, mas também sei que um game bom não precisa necessariamente ter gráficos potentes. Então deixo uma pergunta pra vocês: vocês se preocuparíam muito com os gráficos em seus projetos, se vocês tivessem as ferramentas ideais, tempo e financiamento decente para um projeto indie? Pergunto isso já que é uma questão bem difícil de se debater na indústria atual dos jogos e gostaria de saber a opinião de vocês sobre isso.
[Via GameReporter]

2 comentários em “Entrevista com Roger Tavares na gameSphere e a questão dos gráficos potentes”

  1. Sim, me preocuparia. Me preocuparia em dar uma qualidade gráfica decente, com luz e sombra dinâmicas, texturas bonitas e efeitos de transparência. Me preocuparia em dar beleza ao jogo e, mais além, me preocuparia em não fazer do jogo uma experiência visual vazia.
    Muito além de qualidade gráfica, um jogo TEM que ter qualidade na jogabilidade, no enredo, nas suas dinâmicas, nos personagens e nos cenários. FarCry é bonito, mas tem menos enredo que um filme do Rambo: prá mim, não valeu à pena.

  2. Fabrício De L

    gráficos são importantes, juntamente com o audio, trazem vida e profundiade ao enredo. Exemplo Call of Duty 4, bons gráficos, audio, excelente enredo, parece um filme, jogabilidade desafiadora. É um bom exemplo do que a tecnologia+criatividade+bom enredo pode fazer

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